A década de 50 chegava ao fim. Mesmo os países que haviam sido destruídos pela guerra, já estavam firmes novamente. Os polímeros desenvolvidos durante e por causa da guerra, já começavam a se mostrar "idosos". Novos materiais começaram a surgir. A mais brilhante das idéias no ramo, foram os COPOLÍMEROS.
Copolímeros, são polímeros cujas cadeias são formadas por monômeros diferentes em seqüências ordenadas. A idéia, é juntar num único material, diferentes características para obtenção de melhores resultados.
Diversos copolímeros nasceram na década de 50, mas sem sombra de dúvida, o mais importante deles, foi chamado de ABS (Acrilonitrila - Butadieno - Estireno). Peças em ABS são moldadas a partir de injeção por matéria prima granulada, que além da alta precisão nas medidas, ainda permite alto índice de automação na produção. Além dessas características, ABS ainda tem uma resistência enorme à abrasão, o que minimiza bastante a ocorrência de riscos superficiais.
A primeira empresa a adotar ABS na fabricação de canetas, foi a Parker, que em meados da década de 60, começou a mudar canetas fabricadas originalmente em poliestireno para ABS.
A legendária Parker 51, não ficou de fora. A última geração, denominada Parker 51 MkIII, passou a ser fabricada em ABS, sofrendo inclusive mudanças em suas formas originais. Atualmente, todas as canetas da Parker, utilizam ABS.
Outro material notório, é o POLICARBONATO. Embora concebido há muito tempo, só começou a ser produzido maciçamente pós década de 70. Excelente material para transparências. Atualmente muito utilizado em janelas de visualização de nível de tinta e em canetas do tipo "demonstrator".
Olá!
ResponderExcluirAs canetas Eversharp Skyline eram feitas de qual polímero? Comprei uma (acho que da década de 40) que esfacelou...
As partes da Skyline em polímero, eram feitas em CELULÓIDE (acetato de nitrocelulose). Um belo polímero, com cores e brilho muito especiais, mas quimicamente muito delicado. Álcool derretia completamente o polímero. Fenol, que era componente das primeiras tintas Parker Quink, também não casava bem com celulóide.
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirMais uma pergunta, sem querer ser chato.
Gostaria de saber qual o polímero das Parker Challenger das décadas de 30 e 40.
Um bom domingo!
Olá Durval... Chatice NENHUMA. Estamos entre AMANTES das canetas, logo o que poderia ser chatice para muitos, para nós é prazer. Não conheço os modelos que você citou, mas nas décadas de 30 e 40, canetas mais escuras e opacas, eram de EBONITE. As mais coloridas e brilhantes, eram de CELULÓIDE. Acrílico só surgiu na metade da década de 40 e foi apenas na Parker 51. Demorou para ser adotado por outros fabricantes. Pós guerra, poliestireno para a a imensa maioria e ABS no final da década de 60.
ResponderExcluirElas tem um tom marmorizado. São muito bonitas. Devem ser de celulóide, então. No site www.parkercollector.com tem algumas fotos. Eram contemporâneas das Vacumatic (rajadinhas).
ResponderExcluirEntão com certeza são feitas de celulóide. As "rajadinhas", eram feitas em celulóide laminado. O material era feito por "colagem" de várias camadas de celulóide em cores diferentes, o que dava o aspecto rajado.
ResponderExcluirATENÇÃO: Não passe nem perto de ÁLCOOL com essas canetas. O álcool, derrete completamente o celulóide...
Estarei atento a isso.
ResponderExcluirMuito obrigado pela dica.
As tintas Hero e Pilot podem ser prejudiciais?
Se bem que na Challenger a tinta fica num ink sac, não tem contato com o corpo da caneta.
Tenho muito medo de estragar minhas peças.
Recentemente perdí uma Skyline dos anos 40...
O corpo da caneta fraturou em duas partes.
Foi lamentável.
Já ouvi relatos de tintas que danificaram ink sacs, mas tanto a Pilot quanto a Hero, já usei sem qualquer problema...
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