quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Frankenpens

Mary Shelley é o nome da escritora. Britânica nascida em Londres no ano de 1797. Ficou famosa por um romance onde narra a história de um estudante de ciências naturais que acredita ter descoberto o segredo da fonte da geração da vida. Em seus estudos e experiências, cria um monstro. O nome do estudante? Victor Frankenstein...


O monstro, criado com pedaços de cadáveres, acabou populando o inconsciente coletivo. O sucesso da obra, tornou a palavra Frankenstein, um sinônimo de objeto construído com peças de diversos outros objetos. O termo foi adaptado e remodelado ao longo dos anos. No mundo das canetas, acabou tornando-se FRANKENPEN.


Canetas de boa qualidade, são fabricadas visando entre outros objetivos, a DURABILIDADE. Objetos duráveis, são feitos com componentes duráveis. Por vezes, uma caneta aparentemente inútil, tem vários componentes que estão em perfeita ordem e que por isso, poderiam facilmente voltarem a trabalhar. Ocorre entretanto, que freqüentemente não se encontra peças de reposição, por várias razões como modelo descontinuado, modelo raro (logo fabricou-se poucas peças e unidades) ou até mesmo pela demasiada simplicidade do modelo, que levou o fabricante a enquadrá-lo como descartável.


Um "caneteiro", raramente joga fora uma peça, por mais inútil que possa parecer. Como filho de ex-sucateiro, levo muito a sério essa regra. Uma Frankenpen, é portanto uma caneta que retomou sua funcionalidade, através da montagem com componentes de modelos e até mesmo de marcas diferentes.


Nos próximos posts, vou mostrar quatro canetas que foram salvas da lata de lixo através de enxertias de peças.

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