Formalmente, a HISTÓRIA é marcada pelo advento da escrita. Tudo que ocorre/ocorreu antes do advento da escrita, é PRÉ-HISTÓRIA. Sob esse aspecto, os indígenas brasileiros (só pra citar um exemplo...) são uma civilização pré-histórica.
A escrita, foi criada acima de tudo, para que a História pudesse ser registrada. Recentemente, pesquisadores chegaram à "incrível" conclusão, de que a mídia mais duradoura para registro de informações, é o velho e bom papel. Quem ainda tiver perdido em casa um DISQUETE e tiver em seu computador um drive de disquete instalado, tente ler o que está gravado. Não será surpresa alguma se a leitura mostrar-se impossível. Quanto ao papel, a Bíblia impressa por Gutenberg continua firme e forte.
Hoje, escrevemos muito mais em teclados do que no papel, mas é importante NUNCA ESQUECER, que a informação armazenada em mídia digital, exige REDUNDÂNCIA para sua perpetuação. Sob esse aspecto, o papel ainda é insubstituível.
Fui alfabetizado na longínqua década de 60, aquela década onde os nascidos durante a Segunda Guerra, completaram seus vinte anos (gente como Chico Buarque de Hollanda e Paul McCartney). Naqueles tempos, canetas esferográficas ainda eram uma novidade no mundo. Aprendi a escrever com lápis. Minha primeira caneta, foi uma caneta tinteiro. Foi aí que minha paixão pelas canetas começou. Obviamente não percebi isso de imediato, mas as canetas são GUARDIÃS DA HISTÓRIA e provavelmente é isso que fez o fascínio por elas surgir.
Daqui pra frente, vou falar um pouco sobre esses extraordinários instrumentos e sobre a História que eles guardam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário